15 de maio de 2016
Dois contos de Eça de Queirós


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Eu estou numa correria muito doida! Nas duas escolas em que trabalho os outros professores de Língua Portuguesa precisaram se ausentar (um eufemismo para: um quebrou a tíbia em um acidente de carro e o outro foi demitido por ter roubado minha certeira e outras coisas também...) e sobrou para mim... Não estou reclamando! Imagina! Recebo por hora/aula, mas isso significa menos tempo para leituras e para o blog =/ 
Bem, vamos começar a falar logo do que interessa: entre segunda e terça-feira, li dois contos bem famosos e muito interessantes do autor português Eça de Queirós. Na faculdade, precisei ler esses contos e o romance O primo Basílio, só que, enfim, faculdade... Já entenderam, né?  Por isso, decidi que esse ano colocaria essas "leituras obrigatórias" em dia e estou conseguindo, muito obrigada. Então, vamos aos contos! 

Singularidades de uma rapariga loura conta a história de quem? Não... Sim! De uma rapariga loura e de suas singularidades! Cara, o pessoal no século XIX era muito perspicaz... Enfim, como era costume nos contos dessa época, temos um narrador não identificado que está viajando, e ao se hospedar em uma estalagem encontra-se com um homem que tem amigos em comum com ele, seu nome é Macário. 
Por causa de uma conversa a respeito da beleza das mulheres portuguesas, nosso narrador percebe que o colega ficou um pouco incomodado e, como não podia deixar de ser, ele decide nos dizer o porquê (até rimou!).
Quando jovem, Macário conheceu uma belíssima moça loura (para quem não sabe, rapariga é um sinônimo para moça em Portugal) e apaixonou-se perdidamente por ela. O rapaz fica impressionado e acha estranho o fato da menina possuir um maravilhoso e, aparentemente, caro leque chinês, mas imagina que foi um presente ou herança. 
O tempo passa e a cada dia Macário fica mais apaixonado e a moça, Luísa, aceita seus galanteios e eles decidem casar, no entanto, o tio do rapaz não concorda e o casal precisa adiar sua união por tempo indeterminado... Só que o título do conto é "Singularidades de uma rapariga loura"... E quais singularidades seriam essas? Ora, leia o conto que você saberá! *___* 
Sim, sou má mesmo e tem gente muito chata nesse mundo, fazer o quê? Nada é perfeito... E esta afirmação diz muito a repeito desse primeiro conto... 



Agora, No Moinho vai nos narrar a triste vida de Dona Maria da Piedade (sintam a metáfora...), uma mulher que tem todos aqueles esteriótipos românticos: ela é bela, inteligente, boa, abnegada e sente-se feliz em anular sua vida em prol de um marido doente que ela não ama e de seus filhos igualmente enfermos, mas nós estamos falando de um conto de Eça de Queirós e se você entende um pouquinho de Literatura, sabe que esse cara escreveu no período Realista, logo, não, as coisas não vão continuar calmas e previsíveis na vida de Maria... Por quê? Digamos que um certo primo viajado e galante chegará e colocará a prova toda a virtude dessa mulher... Sentiram a semelhança com um certo romance desse mesmo autor? ^^ 

Pois é, gente, contos, narrativas tão curtas e ao mesmo tempo tão arrebatadoras. Digam nos comentários se vocês querem que eu fale sobre toda a história (incluso o final) quando escrever sobre este tipo de narrativa, ou se assim está bom. Beijos... 

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